[31/12/2003] As escolas israelenses reabriram na manhã desta quarta-feira, 31 de dezembro, após uma greve de um dia. As autoridades locais na terça-feira aceitaram a proposta de Benjamin Netanyahu, ministro das Finanças, que congela o previsto ajuste no Orçamento da Educação, incluindo ajustes aos salários dos porteiros e de secretárias, com o objetivo de terminar a greve e iniciar negociações. Autoridades locais protestaram contra as reduções de 500 milhões no orçamento da Educação.

Histadrut: piso acima dos ajustes

O Histadrut (sindicato dos operários israelenses) decidiu na terça-feira, 31 de dezembro, exigir um piso acima dos reajustes, após não ter alcançado uma solução nas negociações com o ministro da Fazenda. De acordo com o Histadrut, momentos antes de assinar um acordo de reajuste nos salários dos trabalhadores públicos por três meses, o ministro da Fazenda recuou e manteve sua proposta, após ter declarado estar disposto para negociar. O ministro da Fazenda também cancelou a reunião que teria com Amir, presidente da Histadraut, nesta quarta-feira, 31 de dezembro.

Na segunda, 29 de dezembro, o chefe da União dos Funcionários Públicos (Ma`atz), Ofer Eini, disse que o governo não respeitou o acordo que os dois lados tinham alcançado, e isso fará com que a greve dos funcionários públicos continue.

O ministro da Agricultura, Yisrael Katz, ordenou que os funcionários de seu ministério retornem ao trabalho, e chamou as medidas de Eini, de fazer greve na terça-feira, “de estratégias“ para interromper a importação e exportação agrícola.

FONTES: Haaretz e Al Watan