Nesta terça, dia 19 de fevereiro, uma comissão de dirigentes sindicais e entidades do Rio de Janeiro foi ao consulado da Venezuela exigir a reintegração de Orlando Chirino aos quadros da PDVSA, a estatal do petróleo. Chirino, respeitado dirigente sindical da Venezuela, foi demitido no final de 2007 por motivos políticos.

Orlando Chirino faz parte da coordenação da União Nacional dos Trabalhadores e dirigente da junta diretiva do Sinutrapetrol. Ele também é um dos principais dirigentes da Corrente Classista Unitária, Revolucionária e Autônoma (C-Cura), de oposição ao governo Chávez.

A comissão contava com representantes da Conlutas, PSOL, OAB e Andes. Gualberto Tinoco, o Pitéu, representou a Conlutas na audiência que a comissão realizou com a consulesa venezuelana, Asunta Paolini. “Entregamos as moções das entidades à consulesa e ela ficou de encaminhar a documentação. Porém, nossa campanha não terminou e continuamos a recolher mais moções”, afirma Pitéu.

O ato no Rio faz parte de uma campanha internacional pela imediata reintegração do sindicalista. As moções também criticavam as ações da Exxon contra a PDVSA. A gigante norte-americana do petróleo está processando a estatal da Venezuela por conta da nacionalização da jazida da empresa na Faixa do Orinoco. As moções chamavam Chávez a cumprir sua ameaça e suspender o fornecimento de petróleo aos EUA.

  • Envie uma mensagem de solidariedade