As reações contra a demissão de Dirceu Travesso foram imediatas. De todos os cantos do país, chegam mensagens indignadas, diante do desrespeito do governo Serra. A maioria não vem de entidades ou sindicatos, mas de ativistas e amigos, que conhecem a sua trajetória e prestam apoio neste momento.

Bancários da Nossa Caixa, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e de tantos outros bancos, escreveram e telefonaram assim que leram a notícia. As oposições bancárias de outros estados, como Ceará, Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal enviaram mensagens, assim como os sindicatos de Bauru (SP), do Maranhão e do Rio Grande do Norte e a Federação dos Funcionários da Caixa Federal.

A solidariedade da categoria foi muito além dos ativistas da Conlutas. No dia da demissão, o Comando Nacional dos Bancários, que prepara a campanha salarial unificada, aprovou uma resolução contrária. A nota é assinada pela Conlutas, Intersindical, CUT, UGT e CTB, presentes na reunião. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, ao qual Dirceu faz oposição, também manifestou solidariedade e encaminhou diversos documentos à direção da Nossa Caixa.

Dirceu recebeu mensagens dos comitês de Solidariedade ao Povo Palestino (RJ) e de Solidariedade aos Povos Árabes (SP), com o qual participou dos protestos contra a invasão de Israel no Líbano em 2006. Também chegou o apoio da Pastoral Operária-SP, do Jubileu Sul Brasil, da Conlute, da Executiva Nacional de Estudantes de Filosofia, dos professores de Itajaí (SC), dos sindicatos dos advogados e dos servidores públicos federais de São Paulo, entre tantos outros.

A campanha também tem chegado até à direção do banco e ao governo, com os protestos do funcionário da Nossa Caixa e deputado estadual Davi Zaia (PPS) e do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP). Começam a chegar cartas de outros países, como a dos comerciários de Rosario, na Argentina.

Muitas mensagens, como a da Liga Estratégia Revolucionária (LER-QI), mostram, ainda, a disposição de participar de ações conjuntas pela readmissão de Dirceu. Atos de protesto também já estão sendo programados.

Os militantes do PSTU não medirão esforços contra esse ataque. O partido também faz um chamado a todas as organizações que defendem o livre direito de organização e a todos os que conhecem a trajetória de luta de Dirceu a exigir a sua imediata reintegração. Somente com uma forte campanha, apoiada na luta, poderemos barrar este ataque.

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