A Universidade Pública está diante de um momento histórico. Caso a reforma do governo Lula seja aprovada, haverá um salto na privatização e no salvamento dos tubarões do ensino pago.

A posição da União Nacional dos Estudantes (UNE) diante desta reforma é vergonhosa. Ao invés de defender os estudantes, a UNE apóia a reforma do governo, mente para o movimento estudantil afirmando que a reforma “não está definida” e que o governo “está disposto ao diálogo”. Enquanto isso, organiza uma caravana com o MEC nas universidades, que está sendo repudiada pelos estudantes.

Como alternativa ao imobilismo da UNE, o DCE da UFRJ, com o apoio do Sindicato dos Professores das Universidades Federais (ANDES-SN), e mais de 66 entidades, está realizando um Encontro Nacional contra a Reforma Universitária de Lula & FMI, nos dias 29 e 30 de maio, no campus da UFRJ, na Ilha do Fundão, que deverá reunir de 700 a 1.000 estudantes de todo o país.

“Queremos desencadear uma mobilização nacional que possa unificar estudantes, professores, e funcionários na luta contra esta reforma”, diz Júlia Eberhardt, diretora da UNE pela oposição. Coordenador do encontro e do DCE da UFRJ, Thiago Hastenreiter completa: “Já que a UNE prefere se aliar ao governo, nós vamos montar uma Coordenação Nacional composta por Diretórios e Centros Acadêmicos que estejam dispostos a organizar esta luta”.

Uma das propostas de resolução do Encontro será a participação na manifestação nacional contra as reformas Sindical, Trabalhista e Universitária, no dia 16 de junho, em Brasília.

Além disso, o encontro pretende organizar o debate sobre a reforma nas universidades, a formação de comitês de luta e um calendário de mobilizações contra a reforma.

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