Terminou na tarde do dia 04 o Encontro Mundial de Juventude. A juventude do PSTU propôs ao Encontro a aprovação de um manifesto que expusesse que um mundo socialista é possível, que fosse contra a ALCA, contra a guerra imperialista e os ataques dos Estados Unidos sobre as nacionalidades oprimidas dos países periféricos.

“O imperialismo americano, com o pretexto dos atentados de 11 de setembro, iniciou uma guerra contra o povo do Afeganistão. Esta ofensiva militar vem junto com uma ofensiva econômica não só contra o povo afegão, mas contra os trabalhadores e a juventude de todo o mundo. Nós, que lutamos contra a exploração e a opressão, não podemos ficar neutros nessa guerra. Nós não somos neutros diante de uma guerra imperialista, nós estamos do lado dos afegãos. Na América Latina, o imperialismo quer aproveitar os atentados e a guerra para antecipar a ALCA. A ALCA para a América Latina significa recolonização”, falou Hermano Rocha, 1º secretário da UNE e membro da Juventude do PSTU.

Infelizmente, o encontro foi apenas mais um fórum de debates e não tirou sequer um manifesto ou quaisquer resoluções que servissem para organizar a luta da juventude contra o capitalismo, retrocedendo inclusive em relação ao encontro anterior que aprovou um manifesto que defendia que um mundo socialista é possível.