Terminou no final da tarde desta quinta-feira, dia 3 de junho, o II Encontro do Movimento Mulheres em Luta. Após a realização de debates nos grupos de discussão, foi instalada a plenária final, onde se votaram as principais resoluções.

No encontro foi reafirmado o caráter independente do movimento. A proposta de construir um movimento classista, independente dos patrões e de oposição de esquerda ao governo foi unânime entre as participantes.

Em seguida, a plenária votou favoravelmente a proposta sobre a criação de uma nova entidade para os trabalhadores e trabalhadores brasileiros. De acordo com a resolução, o MML será parte integrante da nova entidade, caso o Congresso da Classe Trabalhadora resolva construir uma ferramenta de luta com o caráter sindical e popular.

Outra resolução importante foi sobre o calendário de lutas definido pelas delegadas. Entre as principais atividades está a participação do dia de luta pela visibilidade lésbica, no dia 29 de agosto; o dia latino-americano contra a ilegalidade do aborto, no dia 28 de setembro; a luta por creches, no 12 de outubro; e o dia de luta contra violência à mulher, em 25 de novembro.

Por fim, o movimento definiu sua forma de funcionamento atráves de uma estrutura muito semelhante a adotada pela Conlutas. O movimento vai funcionar por meio de uma Coordenação Nacional, que elegerá uma uma Executiva. O encontro, porém, terminou elegendo uma Executiva provisória composta por representantes de organizações políticas e entidades. No encerramento,as integrantes da Executiva provisória foram apresentadas ao conjunto do plenário sob palavras de ordem entoadas pelas ativistas, como “sou mulher, sou radical. Vou construir uma nova central!”.

SAIBA MAIS

  • Começou o II Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta