Baixe o manifesto da Conlutas (.pdf)

Na próxima segunda-feira, 28 de setembro, São Paulo terá um ato em defesa das mulheres. É o Dia Latino Americano e Caribenho de Luta pela Legalização do Aborto.

Com o lema “Nenhuma mulher deve ser impedida de ser mãe, e nenhuma mulher pode ser obrigada a ser mãe”, as mulheres vão se reunir a partir das 15h na Praça da Sé. A atividade está sendo convocada pela Frente pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto.

Hoje, cerca de um milhão de mulheres fazem aborto por ano. Como se não bastasse, o deputado Luiz Bassuma (PT), como o apoio da direita mais conservadora, teve a iniciativa de instalar uma CPI contra o aborto no Brasil. Esta medida retrógrada vai incriminar, principalmente, as mulheres pobres.

Cerca de 220 parlamentares formam, hoje, a frente em defesa da vida e contra o aborto, formada por PT, PTB, PHS, PSDB e DEM. No final do ano passado, o deputado Arlindo Chinaglia (PT) autorizou a instalação da CPI.

O Movimento Mulheres em Luta, da Conlutas, que faz parte da frente, lançou um manifesto. No texto, a central diz que “quem de fato nega o direito a maternidade às mulheres trabalhadoras hoje é o Estado, que não garante as mínimas condições necessárias para as mulheres que querem ter filhos, como emprego, salário igual para trabalho igual, moradia, creches, licença-maternidade de no mínimo seis meses obrigatória, assistência médica e educação de qualidade. É esse mesmo Estado que se coloca no direito de criminalizar as mulheres que optam por interromper a gravidez”.

No manifesto, o movimento diz ainda que é preciso “exigir dos governos Lula e Serra que amplie o aborto legal para todos os casos, com acesso amplo e público a todos os métodos anticoncepcionais”.

ATO CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DAS MULHERES E PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
28 de setembro, segunda-feira
15h
Praça da Sé
São Paulo – SP

  • Baixe o manifesto da Conlutas (.pdf)

    Atualizada em 29/9/2009, às 15h12