PSTU Vale do Paraíba

Como parte do calendário de mobilizações contra as reformas do governo Temer, as centrais sindicais incorporaram esta sexta-feira, dia 31, como um dia de protestos e manifestações, um esquenta rumo à Greve Geral marcada para o dia 28 de abril.

Em São José dos Campos e Jacareí, em assembleias, trabalhadores de fábricas metalúrgicas e químicas votaram de forma massiva a participação na Greve Geral de 28/4.

Na categoria metalúrgica, houve assembleias na TI Automotive, Parker Filtros e Gerdau, em São José, e na Parker Hannifin, em Jacareí. Nos químicos, houve assembleia na Monsanto, de São José. Na Revap, refinaria da Petrobras, houve atraso na entrada com a realização de uma plenária/ palestra na portaria da empresa.

O clima entre os trabalhadores é de total indignação e disposição de luta contra os ataques do governo Temer e do Congresso que, mesmo afundados na corrupção, querem acabar com os direitos trabalhistas e com a aposentadoria.

Professores realizam ato no centro
Na parte da manhã, houve ainda um ato no centro da cidade de São José, organizado por professores, que reuniu estudantes e trabalhadores de outras categorias, como bancários e servidores federais da área de ciência e tecnologia.

Uma das categorias que mais tem sofrido com os ataques dos governos nos últimos anos e que será afetada em cheio pelas reformas, professores e estudantes tem protagonizado várias mobilizações pelo país. A manifestação no dia de hoje reuniu cerca de 150 pessoas que se concentraram na Praça Afonso Pena e seguiram em passeata até a Praça da Matriz, próximo à Rodoviária Velha.

“O PSTU irá participar de todas as atividades neste dia 31 junto às categorias em luta, contra as reformas da Previdência, Trabalhista e a terceirização. Vamos discutir a importância de construirmos um grande dia de Greve Geral a partir das bases, através da organização de comitês de luta nos locais de trabalho, nos bairros e nas escolas”, afirma Toninho Ferreira, presidente do PSTU de São José dos Campos.

O momento agora é de construir a Greve Geral, pois só a mobilização dos trabalhadores e do povo nas ruas pode derrotar as reformas e por pra fora a corja de corruptos instalada no governo e no Congresso. Por isso também que nossa participação não se confunde com atos que porventura tenham o caráter de defender ‘Lula 2018’. A saída para os trabalhadores é construir nas lutas uma nova alternativa de direção para o país e governar através de conselhos populares”, concluiu Toninho.

Fora Temer! Fora Todos Eles! Eleições Gerais com novas regras já!
Que os trabalhadores governem através de Conselhos Populares!

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