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Central Sindical e Popular

Nesta segunda-feira (15) aconteceu em Florianópolis um ato contra o aumento da tarifa. O protesto seguiu pelas ruas do centro com faixas e bandeiras. Em um terminal, os manifestantes liberaram as catracas para os passageiros.

Os movimentos denunciam que em Florianópolis a linhas não suportam a demanda da cidade, e em época de temporada a situação piora. “O prefeito Gean Loreiro [PMDB] ainda usa a desculpa de aumentos do salário dos trabalhadores do transporte e do combustível para justificar o ajuste. Pra quem paga as contas com o salário mínimo, que nesse começo de ano teve o menor aumento em mais de 20 anos, ou pra quem enfrenta o desemprego que hoje atinge milhões de brasileiros, essa tarifa é impossível”, destaca Ingrid Assis Leitemberg, do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores da Educação) regional São José-SC, que esteve presente no ato.

O reajuste-base da tarifa do transporte coletivo municipal foi de 7,39%. O preço do ônibus convencional aumentou para R$ 3,99 para quem paga com cartão e R$ 4,20 para pagamento em dinheiro. Este aumento também vale para a linha executiva. Alterou para R$ 7 nos trajetos mais curtos e R$ 9 nos mais longos, elevação que prejudica estudantes e trabalhadores.

Toda essa política de aumentos e cortes é boa para os grandes empresários da máfia dos transportes, que lucram diretamente com o aumento das passagens, colocando o peso da crise econômica nas costas dos trabalhadores”, ressalta Ingrid.

No dia 16  de janeiro será realizada reunião para organizar a próxima manifestação. em luta pela redução imediata da tarifa, por mais investimento em transporte e pela estatização do setor!