Ao chegarem à sede do PSTU de Brasília (DF), na noite de sexta-feira, 31 de outubro, os militantes e ativistas do movimento foram surpreendidos com a falta de energia e uma decoração à luz de velas. Mesmo assim, os estudantes, carteiros, professores, urbanitários, servidores públicos e artistas se dispuseram a discutir os efeitos da crise mundial na vida dos trabalhadores e a necessidade de organizar a luta contra os ataques dos governos e dos ricos.

Foi realizado um rico debate sobre como funcionam as crises econômicas no capitalismo, quais as características e a dinâmica da crise atual e as perspectivas de luta para a classe trabalhadora e a juventude. “Muitas vezes,quando falamos do socialismo, algumas pessoas nos chamam de utópicos. Mas utopia é acreditar que o capitalismo pode oferecer algo de bom para os trabalhadores e para a juventude. Essa crise demonstra que o capitalismo só pode nos oferecer miséria, fome, desemprego e muita injustiça social”, disse Luiza Oliveira, militante do PSTU e estudante da UnB. No semestre passado, ela participou ativamente da vitoriosa ocupação da reitoria da universidade.

A atividade terminou com os participantes dispostos a estudar e continuar esse debate em seus locais estudo de trabalho, visando organizar a luta dos trabalhadores contra os ataques que virão com essa crise.