Em Aracaju, o dia 17 de abril foi marcado por manifestações durante todo o dia. Logo cedo, a Conlutas e os sindicatos dos técnicos e dos docentes, junto com o DCE da Universidade Federal de Sergipe, realizaram uma manifestação na entrada do hospital universitário.

Os técnicos, em assembléia, tinham definido o dia 17 como um dia de paralisação, como parte do calendário nacional de luta. Durante a manifestação, foi destacada a luta contra as reformas neoliberais do governo Lula e também a luta contra o PAC, que impede o reajuste salarial dos servidores federais por 10 anos.

Depois da universidade, os manifestantes foram ao Incra, órgão que parou 100% suas atividades. A tarde, o MST chegou em caminhada e ocupou a sede do Incra. Foi realizada uma homenagem aos 19 sem-terra assassinados em Eldorado do Carajás, no Pará.

A luta continua
Em Aracaju, a luta continua. No dia 20, acontece, às 15h, uma audiência pública realizada pela OAB contra a transposição do rio São Francisco. Em sua última reunião, a Conlutas definiu a participação nesta importante atividade.

Ainda como parte do calendário nacional de lutas, a Conlutas-SE está convocando uma plenária para o dia 19 para organizar um grande ato de 1º de Maio, que terá como eixo a lutas contras as reformas neoliberais do governo Lula e a não-transposição do Rio São Francisco.