O representante do Movimento Negro Unificado do Rio de Janeiro (MNU), Elias José Alfredo, disse que o movimento sindical sempre se interessou pouco pela questão racial. Para ele, a Conlutas significaria a possibilidade de construir uma nova referência na luta dos negros.

O movimento surgiu após a prisão e o assassinato de um jovem negro por policiais militares a década de 1970. O fato aumentou a revolta do movimento negro, que resolveu fundar a nova organização que unificasse os lutadores.

O MNU participou da construção da CUT, mas concluiu que hoje ela não responde mais às necessidades do movimento. “Aceitamos o convite para o Conat por acreditarmos que a Conlutas pode ser um novo aliado nessa trincheira”, disse.

Leia sobre os outros palestrantes do painel “A Conlutas, a amplitude de sua composição e os desafios da sua construção”

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  • João Batista, do MTL, defende unidade do campo e da cidade
  • Para Soraya Menezes, entidade deve abraçar luta contra o preconceito
  • Zé Maria defende que nova entidade não seja apenas uma central sindical