A luta contra a 6a rodada de licitações dos campos de petróleo está diretamente ligada à defesa da soberania nacional e à luta contra os interesses colonizadores na América Latina vindos dos países ricos. Devemos comprometer toda a população nessa luta, distribuir panfletos, adesivos e fazer inserções na mídia; precisamos organizar a população e os trabalhadores para impedirmos essa ação entreguista do governo Lula. A Petrobras já foi uma grande empresa, no entanto, os sucessivos ataques dos governos e a quebra do monopólio da exploração do petróleo ameaçam sua própria existência como patrimônio do povo. Por isso, devemos defender a reestatização do setor de petróleo, começando por uma campanha para incorporar as subsidiárias e as refinarias de Manguinhos, Ipiranga, Refap, além da Transpetro e de seus trabalhadores, à Petrobras. Vamos exigir o fim da ANP, que serve diretamente aos interesses do capital estrangeiro, e a revogação imediata da Lei do Petróleo, restabelecendo o monopólio estatal de exploração do petróleo.
Na próxima campanha salarial dos petroleiros, é necessário assumir também essa bandeira política. Como afirma William Corbo: “Se, no X Congresso da Federação Única dos Petroleiros (Confup) os governistas não aprovaram um calendário de lutas contra o leilão, temos de assumir desde já em nossa campanha salarial essa luta”.

Isso significa unificar as ações de cada base regional em um único calendário, conhecido por todos os trabalhadores, com reivindicações claras e discutidas pelas bases que inclua desde a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a reposição das perdas salariais, até a defesa da anulação dos leilões das reservas.

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