Os professores estaduais do Amazonas fizeram a maior manifestação dos últimos anos, exigindo 80% de reajuste e o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). Definida em assembléia da categoria, uma grande carreata, com mais de 700 veículos levando cerca de duas mil pessoas, percorreu as principais vias da cidade até a sede do governo.

O sindicato da categoria, dirigido pelo PCdoB e PT, está sendo empurrado pela base a lutar. O governo de Eduardo Braga (PPS) recebeu uma comissão e propôs incorporar o abono (200 reais) ao salário-base (200 reais) e enviar o PCCS à Assembléia. A base não aceitou, iniciou uma saravaida de vaias, mas a direção passou a defender a proposta. A insatisfação foi geral, os discursos foram acompanhados de vaias. O deputado estadual Eron Bezerra (PCdoB) nem pôde subir no carro de som devido a elas. O PSTU defendeu assembléia geral para definir novo processo de luta.

Os profissionais da Educação começam a perceber que têm um sindicato governista. O PCdoB, que apóia o governo do estado e participa da prefeitura, tenta ‘unir’, segundo a imprensa local, o prefeito Alfredo (PL) e o governador Eduardo Braga (PPS) em torno da candidatura da deputada Vanessa Graziotin (PCdoB) para prefeita. Para isso tenta mostrar que consegue frear a luta dos trabalhadores.

Post author José Rabelo, de Manaus (AM)
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