Reforma eleitoral é um ataque aos direitos democráticos

Com a sanção da presidenta, as eleições ficam ainda mais antidemocráticas

A presidenta Dilma (PT) sancionou a lei da reforma eleitoral aprovada no Congresso Nacional. Vetou apenas a parte que previa o financiamento das eleições pelas empresas, o mínimo que teria de fazer, pois este tipo de financiamento foi proibido pelo Supremo Tribunal Federal, e a obrigatoriedade de imprimir os votos dos eleitores.
 
Manteve todos os dispositivos da referida lei que atacam os direitos democráticos dos partidos ideológicos, como o PSTU, o PCB, e o PCO. O tempo de TV destes partidos, para que possam levar suas ideias à população, é praticamente eliminado. Se estabelecem normas cada vez mais draconianas para buscar inviabilizar a existência legal destas organizações, que se inserem nos mesmos marcos do avanço da criminalização das lutas e das organizações dos trabalhadores.
 
Desta forma, também se ataca o direito democrático da população de conhecer as opiniões de todos os partidos, para que a escolha de um ou outro possa ser efetivamente soberana e democrática. Ao referendar esta lei, vê-se que não passava de conversa fiada toda a defesa que o governo Dilma fazia de uma “reforma política que democratizasse o sistema político do país”.
 
O PSTU vai seguir sua luta independentemente de tudo isso. Cada ataque que fazem aos nossos direitos e aos direitos dos trabalhadores apenas reforça nossa determinação de lutar para mudar tudo isso que está aí.
 
 
 
 

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