Vanessa Portugal: a única oposição de verdade em BH
A campanha de Vanessa Portugal (PSTU), candidata à prefeitura pela Frente de Esquerda Socialista (PSTU/PSOL) em Belo Horizonte (MG), está sendo utilizada para divulgar um programa socialista junto aos trabalhadores da cidade. Desde o início de agosto, a candidata realiza atividades e panfletagens nas entradas de fábricas, empresas, instituições públicas, além de feiras e praças da capital.
Professora, bastante conhecida junto aos movimentos de luta da capital, Vanessa encontra-se com 5% das intenções de voto. A campanha promete esquentar após o dia 19, quando entra ao ar a propaganda eleitoral na TV. Apesar do pouco espaço, o PSTU e a Frente de Esquerda irão denunciar a aliança entre o PT e PSDB, assim como os demais candidatos que, eleitos, governarão para os ricos.
Na grande BH, existem 1 milhão e duzentos mil pessoas que ganham até 200 reais por mês. Impossível sustentar uma família com esta mixaria. Somos a única candidatura de oposição. Vamos inverter os pratos desta balança: governaremos para os trabalhadores e o povo pobre. Os ricos pagarão a conta da crise, afirma o primeiro programa da Frente de Esquerda.
Já no segundo programa de TV, a Frente vai desmentir o governo, que afirma que a inflação é de apenas 5% ao ano. Além disso, o programa vai exigir o congelamento dos preços, aumento geral dos salarios e a redução da jornada de trabalho para 36 horas. Na prefeitura, vamos baixar os preços dos alimentos, comprando direto do pequeno produtor rural e vendendo a preço de custo. Com isso, daremos um golpe na inflação.
PSTU realiza seminário de programa em São Paulo
Neste sábado, dia 16, militantes do PSTU, simpatizantes e ativistas se reuniram para debater um programa dos trabalhadores para essas eleições. O seminário reuniu cerca de 240 pessoas e contou com debates em grupos aonde os ativistas puderam discutir e definir propostas para os problemas da saúde, moradia, transporte e a questão das opressões.
O seminário também contou com um debate sobre a relação entre o poder e a classe trabalhadora. José Maria de Almeida, o Zé Maria, da direção nacional do PSTU, debateu a questão com o candidato à prefeitura pela Frente de Esquerda, Ivan Valente (PSOL) e o candidato do PSTU à Câmara de Vereadores, Dirceu Travesso.
Citando Lênin, Zé Maria afirmou que qualquer medida que não tenha como centro o poder é ilusão. Segundo ele, não será por meio das eleições que os trabalhadores tomarão o poder. Os processos eleitorais são um espaço para se lutar pela consciência dos trabalhadores e da juventude, disse.
Para concretizar a luta pela consciência, Zé Maria considera importante debater as questões do cotidiano e, além disso, debater o que deve ser feito. Vamos trazer a campanha eleitoral para as lutas do dia-a-dia como as greves e mobilizações, enfatizou.
Já o candidato à prefeitura, Ivan Valente, considera que a campanha da Frente na capital vai criar uma alternativa para a cidade e, por isso, a burguesia quer afastá-lo dos programas e debates. A rede Globo nos chamou para assinar um acordo nos excluindo do debate, denunciou.
Ivan também afirmou que governar é fazer escolhas e que a eleição de um parlamentar, quando está a serviço da luta, é muito útil. É importante eleger o Didi, ele é uma referência para a população, disse.
Lançamento de candidaturas de luta em Campinas
Metalúrgicos, professores, petroleiros, funcionários e estudantes, participaram do ato de lançamento dos candidatos a vereador pelo PSTU e também os candidatos majoritários pela Frente de Esquerda na cidade de Campinas, no último dia 16.
A atividade aconteceu na Garagem Socialista da sede do PSTU em Campinas.O companheiro Raíldo, metalúrgico e candidato a vereador pelo PSTU, destacou as lutas dos trabalhadores no último período e seu objetivo de fazer a campanha colada às campanhas salariais que estão em curso. Nossa campanha defenderá a redução da jornada, sem redução de salário e sem banco de horas e com certeza teremos o apoio de muitos trabalhadores das fábricas, principalmente da Bosch, afirmou.
A campanha da companheira Paula, que é professora da rede estadual, também estará a serviço de denunciar a privatização da escola pública. Paula também colocou o problema da falta de creches públicas em nossa cidade, e como vinculará a campanha da Frente de Esquerda com a defesa da mulher trabalhadora.
O candidato a prefeito pela Frente de Esquerda e atual vereador pelo PSOL, Paulo Búfalo, destacou a importância da união dos partidos de esquerda na cidade. Afirmou que era necessária também a unidade nas lutas e na construção de uma nova central sindical. Criticou duramente as parcerias público-privadas feitas na cidade pelo atual prefeito, que está se candidatando à reeleição numa coligação que uniu o PT aos Democratas.
Sílvia Ferraro, dirigente do PSTU na cidade e também candidata à vice-prefeita, falou da importância de construirmos um projeto de ruptura com o capitalismo, e que as candidaturas do PSTU levarão aos trabalhadores a necessidade de lutarmos pelo socialismo em nosso país e no mundo.
Ato em Belford Roxo (RJ) lança candidaturas e repudia perseguição
Em ato realizado na noite de 15 de agosto, o PSTU apresentou os nomes da professora e dirigente sindical Zezé e da bancária Miriam como candidatas a prefeita e vice-prefeita de Beford Roxo. Além disso, foi lançado como candidato a vereador o ex-dirigente sindical bancário e atual membro do Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB), Jeferson Romano.
O lançamento serviu ainda como repúdio as tentativas de impugnação das candidaturas do partido no município, uma atitude de evidente perseguição política. Estiveram presentes no ato militantes do partido e apoiadores dos movimentos populares e de diversas categorias como bancários, comerciários, gráficos, professores e profissionais da saúde.
O ato foi encerrado com as denúncias da candidata a prefeita Zezé a atual situação de abandono da população. Ela convive com a precarização da educação, saúde, com a miséria e violência e os ataques do governo da prefeita Maria Lucia (PMDB).Estamos apresentando uma alternativa para a classe trabalhadora da Baixada Fluminense e fazendo um chamado à mobilização, pois só a luta muda à vida, afirmou Zezé
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