Fotos Aline Costa
Redação

A jornada de Lutas em Porto Alegre, neste dia 25 de novembro, teve uma forte adesão dos trabalhadores e trabalhadoras que se mobilizaram para mostrar a força que têm no combate aos ataques que vêm sofrendo.

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O dia iniciou com a paralisação dos funcionários da Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A.). O setor decidiu, em assembleia, parar as operações na data e às 4h horas da manhã tiveram o apoio do sindicato e da CSP-Conlutas, na garagem que injeta os trens nas linhas, para barrar a entrada dos funcionários com função gratificada – convocados pela empresa para desmobilizar a decisão da categoria. Mas a luta dos trabalhadores foi mais forte! O trem funcionou apenas das 7h30 às 10h (horário de pico) e com catraca liberada. Depois, retornou às 17h30 com intervalos de 10 em 10 minutos (também horário de pico) e às 20h30 as estações foram novamente fechadas.

Foto Luís Gustavo
Foto Luís Gustavo

Ainda cedo da manhã, ocorreram diversos protestos de estudantes e movimentos populares. Muitas ruas e avenidas da cidade, como a Bento Gonçalves, no Campus do Vale, ficou trancada por mais de duas horas pelos estudantes da UFRGS. Houve ainda repressão policial no Campus Centro, na Rua Sarmento Leite.

Às 10h da manhã foi a vez dos servidores e servidoras do setor de educação mostrar sua indignação com os ataques do governo federal e o pacotaço de maldades do governador Sartori. A mobilização ocorreu em frente ao Palácio Piratini e reuniu centenas de educadores que se mantiveram durante toda a tarde no local.

No fim do dia, um grande ato reuniu cerca de 20 mil pessoas nas ruas de Porto Alegre. Com faixas, cartazes e palavras de ordem, os manifestantes gritavam contra a PEC 55 (antiga 241), as Reformas da Previdência, Trabalhista e do Ensino Médio, bem como os ataques do governador do estado.

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O 25 de novembro também marca a luta das mulheres no combate à violência machista. Para representar a data, na linha de frente de todos os protestos, manifestações e do ato ocorridos nesse dia, estavam elas, lutadoras incansáveis, avançando na construção de uma greve geral no país para barrar todos esses ataques e dar um basta em todo tipo de violência.

Por Aline Costa, de Porto Alegre (RS)