A campanha contra a ALCA continua. O primeiro passo dessa luta foi a realização do Plebiscito. O próximo acontecerá no dia 31 de outubro, quando haverá manifestações em toda a América Latina.
Neste dia, estarão reunidos em Quito – no Equador – os ministros da Fazenda de todos os países para uma nova rodada de negociações da ALCA. Lá haverá uma grande manifestação unindo lutadores de todos os países.

O Brasil enviará uma delegação para essa manifestação, composta de representantes dos movimentos sociais. Ao mesmo tempo estaremos realizando atos contra a ALCA em todos os estados brasileiros, apoiando a manifestação que haverá em Quito e nos somando às mobilizações que os demais países latino-americanos estarão realizando.

Procure a coordenação estadual da campanha contra a ALCA no seu estado, remonte os comitês e participe da manifestação no seu estado.

Vamos à luta por um Plebiscito Oficial em 2003

A campanha contra a ALCA vai continuar, incorporando também a luta contra a entrega da Base de Alcântara para os Estados Unidos, contra a dívida externa, o FMI e a militarização da América Latina pelos Estados Unidos.
Vamos ampliar os comitês e construir uma grande mobilização de massas no primeiro semestre do ano que vem, exigindo que o Brasil rompa com as negociações e que o governo convoque um Plebiscito Oficial no próximo ano para que seja o povo a decidir se o Brasil deve seguir ou não negociando a ALCA.

Exija de Lula um plebiscito oficial

Mais de 10 milhões de brasileiros – contra todo o boicote da mídia – participaram do Plebiscito Popular e votaram pela ruptura imediata das negociações da ALCA. Lula e a direção do PT, entretanto, não apoiaram o Plebiscito e têm declarado que seguirão negociando a ALCA se forem governo.
Se as negociações continuarem, a ALCA irá se impondo pouco a pouco e quando chegar em 2005 na prática já estará implantada. A Plenária da Campanha contra a ALCA votou exigir de todos os candidatos à presidência a convocação de um Plebiscito Oficial para 2003.
Os trabalhadores devem exigir especialmente de Lula que, se eleito, convoque tal Plebiscito.