No dia 14 de março, os professores da rede estadual de todo o país fazem paralisação nacional em defesa do aumento do piso nacional da categoria. Em São Paulo, a Oposição Alternativa convoca a categoria em defesa do piso salarial do Dieese, de R$ 1.807 por 20 horas de trabalho, contrapondo-se à direção da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), que defende a proposta rebaixada de R$ 850 que tramita atualmente no congresso.

Além disso, a Oposição também coloca bandeiras como a luta contra as reformas do governo Lula e do governo Serra, convocando ainda toda a população para lutar contra as privatizações do governo estadual. No próprio dia 14, professores da Apeoesp realizam assembléia em São Paulo, às 14 horas, na Praça da República.

Mobilização Unificada
No estado, a mobilização será unificada com outros setores. Além dos professores da rede estadual, os servidores da saúde e os professores da rede municipal também irão paralisar suas atividades. Por volta das 17 horas ocorrerá uma manifestação unificada em local ainda a ser definido.

Além das campanhas salariais, o funcionalismo paulista luta contra o desmonte dos serviços públicos levado a cabo pelo governo Serra, seguindo a política do governo federal, e também contra as privatizações do governo tucano. O governo Serra anunciou a venda da empresa de energia Cesp, a Companhia Energética de São Paulo. A Cesp é a terceira maior geradora de energia no país.

Outro ato público já está marcado no dia 26, data do leilão da empresa, em frente à Bolsa de Valores de São Paulo.

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