No dia 18 de outubro, dois rapazes das etnias Desana e Tukano, de Pari-Cachoeira, na terra indígena Alto Rio Negro (AM), jogavam futebol quando foram seqüestrados e espancados por militares armados e visivelmente bêbados. Enquanto apanhavam, escutavam: “vocês são índios e não valem nada, merecem morrer. Quem manda aqui somos nós”. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o caso não é isolado e reflete o clima nos pelotões de fronteira, acusados de agressões e até abusos sexuais.

No dia 5, o Cimi publicou a nota ‘Governo Lula: a morte ronda os povos indígenas’, disponível no site do PSTU. A nota avalia os dez meses de governo, exige a demarcação das terras e pergunta: “O governo Lula veio para quê, senão para mudar?”. E avisa: “Os povos indígenas e os movimentos sociais retomarão suas lutas com mais intensidade”.

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