A CSP-CONLUTAS deu a largada para a jornada de lutas do 2º semestre. Panfletagens, debates, assembléias, protestos foram organizados em diversas cidades. Acompanhe as atividades que ja foram informadas para a Central.São Paulo – Em São José dos Campos, uma grande assembleia foi realizada por cerca de quatro mil metalúrgicos da General Motors, onde aprovaram a pauta da Campanha Salarial. O movimento popular fez uma passeata nas ruas da Zona Sul da cidade.

Os metalúrgicos da GM atrasaram a produção por 1h20, durante a assembleia, e reivindicam 17,45% de reajuste salarial, redução de jornada para 36 horas sem redução de salário, equiparação salarial, piso de acordo com Dieese, creche, licença-maternidade de 180 dias e direito à organização no local de trabalho. A categoria tem data-base em agosto e setembro.

Os moradores da Ocupação Pinheirinho realizaram uma passeata com cerca de 600 pessoas, com bandeiras em defesa do direito à moradia.

A Marcha organizada Movimento Urbano Sem Teto (MUST) e CSP-CONLUTAS, abordou o eixos da campanha contra a criminalização dos movimentos sociais e contra os despejos. Durante o trajeto foi distribuído um informe à população sobre a conquista da regulamentação do Pinheirinho.

Houve também a participação do Sindicato dos servidores de Jacareí, Sindicatos dos Correios de SjC, SindmetalSJC e Associação Democrática dos Aposentados e Pensionistas (Admap).

São Paulo (capital) – Os paulistas que passavam apressados pela Praça da Sé (SP), nesta terça-feira (10) desaceleraram o passo para receber o panfleto que foi distribuido desde às 15h em frente ao metrô da Sé, com as bandeiras de luta que serão levantadas neste 2° semestre.

O tempo nublado e o frio da terra da garoa, foi pano de fundo para o ato que contou também com falações de integrantes da CSP-CONLUTAS, do Sindicato dos trabalhadores da USP (Sintusp), Municipais de Guarulhos, Oposição dos Correios entre outras entidades que alertavam aos passantes sobre os eixos da campanha.

Às 19h foi realizado um debate sobre a criminalização dos movimentos sociais, na sede da Apeosp.

Goiânia (GO) – Em Goiás, o 10 de agosto foi marcado com uma paralisação de 24 horas dos trabalhadores da Companhia de Energia de Goiás (CELG). Cerca de 400 trabalhadores cruzaram os braços e foram às ruas e levantaram as bandeiras por aumento real de salários e contra a privatização da empresa.

Uma passeata, que se dirigiu ao Palácio do Governo contou a participação de cerca de 800 pessoas. Uma comissão foi formada para negociar com as autoridades as reivindicações da categoria.

Belém (PA) – Paralisações de duas horas nas principais obras da construção civil da cidade. Essa foi a principal atividade na capital paraense, que contou com o apoio de vários ativistas do movimento sindical e também estudantes. Ao mesmo tempo, membros da oposição urbanitária realizaram uma panfletagem em frente à companhia de saneamento (ameaçada de privatização).

Às 9h aconteceu um ato na Praça do Operário (centro) que contou com a presença de integrantes do Movimento Terra e liberdade, ANEL e vários outros ativistas. Entre as principais bandeiras estiveram a defesa dos serviços públicos e direitos sociais denunciando o Projeto de Lei das Organizações Sociais Privadas (OSPs) enviado pelo prefeito de Belém que visa passar para a iniciativa privada vários serviços da prefeitura.

Natal (RN) – Trabalhadores do movimento sindical e popular de Natal não ficaram de fora deste dia Nacional de Luta. Estes setores realizaram um ato público, em frente à Câmara Municipal da cidade.

O Ato teve início às 9h com o grupo Preá com Melancia, que animou a manifestação com um forró apimentado de críticas às políticas do governo Lula e da prefeita de Natal, Micarla de Souza (PV). Durante toda a manhã, representantes do movimento sindical, popular e estudantil protestaram diante da Câmara de Vereadores.

A CSP-CONLUTAS RN particpa do plebiscito popular pelo limite da propriedade da terra.

Na parte da tarde foram realizados atos específicos pelos sindicatos, oposições, estudantes e diversos movimentos populares. Os servidores federais participaram de uma assembleia geral, no SINTSEF/RN, para debater sobre as consequências da atual situação nacional e internacional, além de encaminhamentos políticos e financeiros específicos de diversos setores da categoria.

Os bancários realizaram atos públicos, às 15h, em frente ao Banco do Brasil/Centro, e às 16h, em frente ao Bradesco/Alecrim. Às 18h a categoria participou de uma assembleia geral na sede do sindicato para discutir campanha salarial.

Campina Grande Paraíba (PB) – Na Paraíba, tendo Campina Grande como o grande centro dos protestos, os servidores municipais, que estão em greve desde o dia 14 de junho, realizaram manifestações. Logo pela manhã centenas de trabalhadores e trabalhadoras da saúde, educação e limpeza pública realizaram uma assembléia e em seguida saíram em passeata pelas principais ruas da cidade, logo após o ato, ocuparam o prédio da secretaria municipal de finanças e diante da intransigência do prefeito, só irão se retirar do prédio quando o prefeito negociar.

Durante a passeata os trabalhadores ainda se solidarizaram com os oficiais de justiça estaduais em greve a mais de 40 dias que estavam realizando um ato na Praça da Bandeira, local central da cidade. Militantes do MST também se fizeram presentes e participaram da atividade.

Houve assembleia dos professores da Universidade Federal de Campina Grande. Os trabalhadores dos correios, na parte da noite também realizaram assembleia e foi aprovado por ampla maioria o estado de greve na categoria e seu indicativo para o próximo mês.

As bandeiras de luta da CSP-CONLUTAS:

– Aumento real de salários,
– Redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais sem redução de salários,
– Pela derrubada do veto de Lula ao fim do fator previdenciário,
– Em defesa dos serviços públicos e direitos sociais da população,
– Não à criminalização e à violência policial contra os movimentos sociais,
– Pelo pleno direito de greve,
– Por terra, trabalho e moradia.

Com informações de Josyanne Quemel (CSP-CONLUTAS/PA), SindmetalSJC, CSP-CONLUTAS do RN e GO.