As aparências enganam. Os dois partidos parecem ser antagônicos, mas concordam no essencialHistoricamente o Partido Democrata, favorito as eleições presidenciais, conserva uma fachada “progressiva”, do tipo o imperialismo com “rosto humano”, que é alimentada, inclusive com a participação de negros e latinos, dos homossexuais, feministas e dos sindicatos.

Mas o Partido Democrata é tão imperialista quanto o Republicano, por isso, defende e defendeu o sistema imperialista com toda a sua força. Prova disso é a sua longa lista de crimes cometidos contra a humanidade quando estiveram na Casa Branca.

Hoje existe uma forte disputa entre os candidatos Hillary e Obama para definir quem será o candidato do partido. Ambos se apresentam como candidatos da “mudança”, mas, mesmo mudando-se as máscaras, a opressão e a dominação imperial continuarão as mesmas.

No tema sobre a guerra no Iraque, embora façam discursos cosméticos defendendo a retirada gradual das tropas, os dois candidatos não apresentam nenhum plano concreto de retirada e, pior, admitem que, uma vez no governo, é possível que rapidamente busquem razões para não retirar as tropas. Basta lembrar que Clinton votou a favor da guerra de Bush e Obama, recentemente, defendeu até mesmo invadir o Paquistão. Sobre a guerra do Afeganistão, ambos defendem a ocupação. Obama chegou a justificar em entrevista que “não se opõe a todas as guerras”.

Na questão dos imigrantes, os candidatos democratas se dizem favoráveis a uma maior concessão de direitos. Discurso que tem por objetivo atrair os votos da enorme comunidade de latino-americanos nos EUA. Contudo, os senadores Clinton e Obama votaram a favor do “muro da vergonha”, construído na fronteira do México para impedir o ingresso de imigrantes ilegais no país.

Uma comparação entre as políticas econômicas para combater a recessão entre republicanos e democratas mostra também que não há nenhuma diferença entre eles.
Bush apresentou um pacote econômico para estímulo do consumo da população de US$ 146 bilhões, enquanto o Partido Democrata contra-atacou com outro pacote de US$ 158 bilhões, perdendo por um voto no Congresso Nacional.

Já na política social, ambos defendem a ampliação da cobertura dos planos privados de saúde. Por incrível que parece os EUA sofrem de uma grande crise na área da saúde. O país mais rico do mundo apenas possui 135 hospitais públicos. A crise na saúde fez prevalecer nos EUA o modelo de assistência privada. Clinton e Obama defendem esse modelo e o subsídio do Estado para planos de saúde privados.

  • FOTOGALERIA: Crimes de guerra
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