Há uma explicação material para esta política da esquerda do PT. Desgraçadamente estas correntes são hoje reféns das pressões matérias do aparato do Estado burguês oriundos dos governos, prefeituras e mandatos parlamentares do PT.
Onde governa, a esquerda do PT não deixa nada a dever às administrações dirigidas pela Articulação.
Entre as administração de Benedita da Silva, no Estado do Rio de Janeiro, e de Olivio Dutra, no Rio Grande do Sul ou a Prefeitura de Marta Suplicy, em São Paulo e a de Edmilson Rodrigues, em Belém, na prática não há nenhuma diferença.
Nos casos do governo do Rio Grande do Sul e das prefeituras do Belém e Campinas as correntes da esquerda do PT – Democracia Socialista, Força Socialista e Articulação de Esquerda – são diretamente responsáveis por medidas contra os trabalhadores do serviço público, para honrar seus compromissos o pagamento das dívidas com o governo federal e os grandes bancos e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O poderoso aparato eleitoral, parlamentar e governamental do PT, tal como a esfinge, sentencia à esquerda petista: “Decifra-me ou te devoro“.
E assim, as correntes da esquerda do PT vêm sendo devoradas, ano após ano, eleição após eleição, para manter a qualquer custo seus postos no partido, nos governos e parlamentos.
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