No último sábado, 19 de junho, Cyro Garcia, pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro pelo PSTU, sofreu um ato de discriminação racial no metrô de São Paulo. Ciro chegava em São Paulo para uma reunião da Direção Nacional do PSTU e estava na fila para comprar bilhete quando foi abordado de forma agressiva pelo segurança do metrô. O segurança Geraldo Ribeiro deu-lhe um tapa nas costas, empurrando-o, e perguntou o que ele estava fazendo ali. O segurança disse que “achava que ele fosse um pedinte”.
Cyro registrou queixa na Delegacia de Polícia da Barra Funda, afirmando que se tratou de uma discriminação racial, já que havia muitas pessoas no local e o segurança foi direto nele, que é negro. Segundo o pré-candidato a prefeito do Rio, “mesmo se eu fosse um pedinte, ele não tinha o direito de fazer aquele tipo de abordagem”.

Uma trajetória de Luta
Cyro Garcia, 48 anos, é bacharel em Direito pela UFRJ e Mestre em História pela UFF. É funcionário do Banco do Brasil e professor universitário. Foi um dos fundadores do PT e da CUT na década de 80, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio entre os anos de 1988 e 1991 e por três gestões membro da executiva nacional da CUT. Na época em que foi Deputado Federal apresentou projeto de lei contra a privatização da Light, projeto este apoiado na organização e na luta dos eletricitários do Rio de Janeiro.

Fundou o PSTU em 1994, desde então preside o partido no estado. Atualmente é diretor do Sindicato dos Bancários e pré-candidato a Prefeitura do Rio de Janeiro.

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