A CUT hoje é um braço do governo no movimento de massas. Não só trai todas as greves, como apóia a reforma Sindical e Trabalhista, que pode transformar sua direção em superpelegos, com um controle ditatorial do movimento sindical e R$ 300 milhões do novo imposto sindical no bolso.

Caso os dirigentes sindicais que estão formando a Conlutas estivessem interessados nos cargos e verbas do governo, permaneceriam na CUT. Como privilegiam a luta das massas, romperam com ela e apostam na Conlutas.

Os ativistas sindicais de todo o país estão neste momento perante uma alternativa política clara: a CUT assinou uma “Carta aos Brasileiros”, junto com a UNE e o MST, apoiando o governo, com a farsa de que a direita está preparando um golpe. Não há nenhum golpe da direita em curso, porque Lula faz o que a direita quer na economia.
Já a Conlutas está convocando os trabalhadores para a luta contra a corrupção do governo e do Congresso, assim como contra a política econômica do PT e do PSDB e PFL, concentrada na marcha do dia 17 de agosto em Brasília.

A esquerda da CUT não pode continuar legitimando a central pelega que apóia o governo do mensalão e a vergonhosa “Carta aos Brasileiros”. É preciso que os companheiros rompam e venham construir a Conlutas.

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