Nas próximas semanas serão distribuídos 500 mil jornais em todo o país com as principais propostas de luta da entidade e a divulgação do calendário de mobilização de abrilNos dias 2, 3 e 4 de abril, no Rio de Janeiro, aconteceu a reunião da Coordenação Nacional da Central Sindical Popular-Conlutas. Foi um dos encontros mais representativos da central, com 230 ativistas do movimento sindical e popular credenciados, sendo 148 representantes com direito a voto e 82 observadores. Estiveram representados 41 entidades sindicais, 23 minorias de diretorias e oposições sindicais, cinco movimentos populares, duas entidades estudantis e dois movimentos de luta contra as opressões.

Na reunião da Coordenação Nacional foi reafirmado pelo conjunto das entidades e dos movimentos filiados o compromisso com a construção do calendário de mobilização, ao lado de várias outras entidades dos movimentos sindical e popular. Nas próximas semanas serão distribuídos 500 mil jornais da central em todo o país com as principais propostas de luta da entidade e a divulgação do calendário de mobilização de abril.

Junto às lutas
A central seguirá acompanhando com toda a atenção o forte processo de mobilização dos trabalhadores da construção civil em várias regiões do país, em especial nas obras do PAC, buscando unificar e desenvolver essas lutas para arrancar dos patrões e do governo Dilma um compromisso de atendimento das suas reivindicações salariais e de melhoria nas condições de trabalho.

Outra importante atividade que terá apoio e participação da CSP-Conlutas serão os protestos de 7 de abril, dia mundial da saúde. Estão confirmadas mobilizações importantes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, um passo significativo na luta contra a privatização da saúde em nosso país.

Campanhas salariais
A CSP-Conlutas buscará intervir também nas principais campanhas salariais deste primeiro semestre. O crescimento da inflação, principalmente com o aumento nos preços dos alimentos, tarifas, passagens dos transportes coletivos, entre outros, está corroendo os salários dos trabalhadores.
Neste momento estão em campanha salarial os trabalhadores da construção civil de Fortaleza, os metroviários de São Paulo e de outros estados, os rodoviários, os comerciários de vários municípios e os funcionários públicos, sejam eles federais, estaduais ou municipais.

Como parte da campanha salarial do funcionalismo, no próximo dia 13, em Brasília, acontecerá uma manifestação nacional unificada das entidades sindicais do serviço público federal, que protestam também contra os ataques do governo Dilma à categoria, como o congelamento dos salários, o corte de verbas do orçamento das áreas sociais e a suspensão de concursos públicos. Além da ameaça de uma nova reforma da Previdência Social.

Os estudantes, organizados pela Anel, e o movimento popular, especialmente com os movimentos da Frente de Resistência Urbana, vão participar da manifestação do funcionalismo em Brasília no dia 13, realizando também atividades específicas de suas lutas.

Também no mesmo dia, em Belo Horizonte haverá uma manifestação unificada dos servidores públicos estaduais e municipais e do movimento popular urbano contra os ataques do governo do estado e da prefeitura aos servidores e as ameaças de despejos das ocupações dos sem-teto.
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