No último dia 24, Cleber Rabelo, vereador do PSTU, foi à Praça da República, tradicional ponto de encontro dos moradores de Belém nos finais de semana, para divulgar o Projeto de Lei de sua autoria que propõe reduzir os salários dos políticos e vereadores da Câmera de Municipal e acabar com a farra do tíquete-alimentação. Atualmente o prefeito de Belém recebe mais de R$ 18 mil, a vice-prefeita R$ 16 mil, e os vereadores mais de R$ 15 mil mensais só de salário. Além disso, cada vereador recebe, sem ter a obrigação de prestar contas, R$ 14 mil  em tíquete-alimentação. O Projeto tem recebido forte apoio popular, sobretudo após a reação contrária extremamente agressiva por parte da bancada governista na Câmara.
No último dia 19, por ocasião da votação de um requerimento do vereador Cleber que propunha o registro nos anais da casa de matéria veiculada em um jornal de grande circulação na cidade que discutia o Projeto de Lei da redução dos salários dos políticos, os vereadores Mauro Freitas (PSDC), Miguel Rodrigues (PRB) e Iran Moraes (PT) atacaram o projeto acusando o vereador do PSTU de “demagogo” e o chamando de “palhaço”.  A reação de solidariedade ao vereador na internet e nas ruas foi imediata. No dia seguinte, no plenário, Cleber respondeu aos ataques e contou com a solidariedade do vereador Fernando Carneiro (PSOL) e de vários internautas e blogueiros, o que ganhando grande repercussão em Belém. Várias rádios o convidaram para dar entrevista para falar do projeto. Além disso, o apoio dos trabalhadores nos bairros, canteiros de obra e praças tem sido enorme. O Projeto de Lei ainda não tem data para ser votado, mas o PSTU está realizando uma campanha com um abaixo-assinado para obrigar  os vereadores a votarem favoravelmente ao projeto. “É um desrespeito absurdo com a população um político ganhar um salário como esse quando mais da metade da população de Belém vive com menos de um salário mínimo per capita” afirmou Cleber em entrevista à rádio Liberal CBN.
 

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