A luta contra a criminalização dos movimento sociais tem hoje um de seus centros na defesa dos companheiros presos de Caleta Olivia, por lutarem contra o desemprego. Nesta semana realmente deu um salto a Campanha pela libertação dos companheiros argentinos no Brasil. Houve um ato realizado na Câmara dos Vereadores, visita de dirigentes políticos, sindicais e parlamentares ao consulado da Argentina em Porto Alegre e o recolhimento de muitas assinaturas de dirigentes políticos e sindicais.

Em São Paulo, no dia 11 de novembro, foi realizado um ato na Câmara Municipal com a presença do vereador Carlos Giannazi e representantes dos mandatos dos vereadores: Cláudio Fonseca e Beto Custódio além dos representantes da Pastoral Operária, PSTU e da Liga Internacional dos Trabalhadores.

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Destacou-se a intervenção da companheira Ana Rosa, da Secretaria de Mulheres do PSTU, e que já esteve na Argentina em encontros de mulheres e destacou o papel da mulher argentina na luta dos trabalhadores desempregados, sua garra, determinação, contradições e coragem. Ressaltando que as companheiras presas são as representantes desta luta.

No ato foi formado o Comitê Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais e pela Libertação dos Presos Políticos de Caleta Olivia e o seguinte calendário de atividades: Dia 25 de Novembro ida a Embaixada da Argentina em Brasília; dia 10 de Dezembro manifestações por um “Natal sem presos políticos” com manifestações nos consulados no Brasil e dia 20 de Dezembro novas manifestações em consulados, com a realização de vigílias, no dia internacional de um “Natal sem presos políticos”.

Em Porto Alegre, no dia 13 foram ao consulado da Argentina: Julio Flores, Presidente Municipal do PSTU, Vera Guasso, Presidente Estadual do PSTU, representantes de centros acadêmicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, vários representantes sindicais e um representante do Gabinete do Deputado Estadual Dionilson Marcon (PT). O cônsul se comprometeu a enviar para Argentina o relato da visita e os informes da repercussão da campanha.

No Rio de Janeiro, o PSTU também fez um protesto em frente ao Consulado da Argentina, exigindo a libertação dos presos.

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O Juiz que está instruindo o processo dos presos de Caleta foi visitá-los na prisão e prometeu melhorar as condições carcerárias. Além disso, a prefeitura da cidade assumiu o compromisso de pagar uma pensão de 450 pesos para cada uma das famílias dos presos.

Em virtude destas pequenas vitórias a greve de fome foi suspensa por todos os presos. Com certeza a campanha internacional ajudou muito nestas pequenas conquistas, por isso temos que intensificar a campanha.