Nos próximos dias 11 a 13 de novembro, acontece em Brasília (DF) mais uma reunião da Coordenação Nacional da Conlutas. A data foi escolhida porque, no dia 11, haverá um ato contra a criminalização dos movimentos sociais na capital federal (saiba mais no fim da matéria). A reunião da inicia logo após o ato.

O encontro acontece durante um momento bastante delicado da conjuntura internacional e nacional com o agravamento da crise econômica mundial. Este será justamente o tema principal da reunião. A Conlutas debaterá as conseqüências da crise para os trabalhadores e indicará ações para combater esses efeitos.

Em nota, a Conlutas diz que “pretende armar politicamente as entidades para enfrentar os desdobramentos desta crise que, ao que tudo indica, serão muito graves para os trabalhadores e as camadas mais pobres da sociedade”.

Além da crise, também serão discutidos um plano de ação para o próximo período, a reorganização do movimento, a organização da Conlutas e finanças. Ao longo do encontro, será reservado um tempo para os Grupos de Trabalho se reunirem separadamente e discutirem suas questões específicas.

Repudiar a criminalização
Em outubro, a Conlutas ajudou a promover e participou do Seminário Contra a Criminalização, junto com OAB e outras entidades. A partir do debate sobre a repressão enfrentada pelos movimentos sociais e sindical no Brasil e pela população mais pobre, decidiu-se realizar, em Brasília, no dia 11 de novembro, uma manifestação de repúdio e em defesa da liberdade e autonomia sindical.

O ato ocorre em frente ao Ministério do Trabalho, a partir das 9h. o protesto terá como principais eixos a defesa dos serviços públicos e direitos sociais dos estudantes e trabalhadores da cidade e do campo, a exigência do fim da criminalização dos movimentos sociais, repúdio às fundações estatais de direito privado no serviço público, a defesa do Andes-SN e o repúdio ao golpe da suspensão do registro sindical dessa entidade.

As entidades que convocam o ato são: Conlutas, Intersindical, Cnesf, Frente de Luta contra a Reforma Universitária, Via Campesina, MTL, Asfoc, Andes-SN.

*Com informações da Conlutas