Rebeldia - Juventude da Revolução Socialista

Rebeldia – Juventude da Revolução Socialista

Desde que assumiu o governo, Bolsonaro coloca a Educação como alvo de seus ataques reacionários e conservadores. Já são inúmeras demonstrações da sua política de destruição da Educação e da universidade pública. Não podemos mais tolerar essa situação. Isso piora a situação já dramática da educação pública. As universidades estão com dificuldades de se manterem por falta de verba. As escolas estão caindo aos pedaços. A reforma do Ensino Médio está piorando ainda mais o ensino.

Somado a isso, segue comprando votos no Congresso Nacional para impor sua famigerada reforma da Previdência, que significa uma dura retirada de direitos dos trabalhadores e que atinge em cheio a juventude, que já amarga os piores índices de desemprego.

Neste dia 15 de maio está sendo convocado um dia nacional de greve da Educação. Várias categorias de profissionais de educação já aderiram. É preciso desde já convocar todos os centros acadêmicos, DCEs e grêmios para esta mobilização. Uma forte greve da Educação no dia 15 deve estar a serviço da construção da Greve Geral no país que está sendo convocada para o dia 14 de junho. Contra estes ataques na Educação, na Previdência e contra as liberdades democráticas, é preciso preparar assembleias, mobilizações e greves já.

A saída para defender a educação pública e a Previdência, assim como todos os direitos dos trabalhadores e da juventude, é a luta.

Unidade para lutar é uma necessidade para conseguirmos derrotar os ataques de Bolsonaro. Mas há um setor que cisma em negociar e não convocar as mobilizações. Temos que dizer que esta reforma e estes ataques não se negociam. Quem negociar estará traindo o movimento. Queremos o fim dos ataques e da reforma. Pior ainda na Bahia, onde há uma forte greve dos professores e das universidades estaduais sendo reprimida pelo governador do PT. Demonstrando assim como PT e PCdoB, esses partidos que se dizem de esquerda, quando governam reprimem igualmente as lutas dos trabalhadores em nome do capitalismo. Não à toa os governadores do PT defendem também a reforma da Previdência. Tanto o PT quanto o PCdoB seguem defendendo o mesmo projeto de conciliação de classes que já levou ao fortalecimento de Bolsonaro.

Enquanto existir esse sistema capitalista, entra governo e sai governo, seguiremos sendo atacados. Só com uma rebelião dos trabalhadores que construa um governo socialista dos trabalhadores, sem patrões, por fora desta democracia dos ricos, será possível garantirmos nossos direitos. Precisamos discutir uma saída para o país que passa por atacar os interesses dos ricos e poderosos. Se o governo quer R$ 1 trilhão, que arranque este dinheiro dos banqueiros e dos megaempresários, não da Previdência ou da Educação. Que pare de pagar a dívida pública que suga o dinheiro dos trabalhadores e envia para os banqueiros.

Todos ao dia 15!