Nesta sexta-feira, 28/7, por uma hora, comerciantes do Brás e imediações paralisarão suas atividades em protesto contra a recente investida do Governo de Israel. Entidades anunciam novo ato de rua, no domingo, dia 6.Nesta sexta, 28/7, comerciantes paulistas fecharão por uma hora em protesto contra as agressões do governo de Israel ao Líbano e a Palestina. O ato acontecerá amanhã, sexta-feira (28/7), entre 13h30 e 14h30, e será marcado por caminhada simultânea pelas ruas do Brás, com saída da Barão de Ladário, perto da Mesquita local. Nas portas dos estabelecimentos, cartaz com os dizeres “Fechado por luto – Pelo fim imediato do massacre aos povos do Líbano e da Palestina pelo Governo de Israel” informará a população sobre o motivo do fechamento. A iniciativa será repetida uma semana depois, em 4 de agosto. Além disso, como parte dessa jornada pela paz, está programada para domingo, dia 6, uma grande passeata a partir da Praça Oswaldo Cruz, no Paraíso.

A iniciativa é organizada pelo Comitê de Solidariedade aos Povos Árabes, que reúne uma série de entidades da sociedade civil, incluindo as que representam a comunidade árabe em São Paulo e no Brasil. Diante da investida do Governo de Israel ao Líbano, iniciada em 12 de julho – que destruiu toda a infra-estrutura do País, fez milhares de vítimas e deixou 25% da população desabrigada e exilada -, o comitê se formou e inclusive já realizou uma primeira iniciativa: um grande ato público na Praça da Sé no dia 21 de julho. Assim, os paulistas fazem coro às vozes que se erguem em todo o mundo e clamam pelo cessar-fogo imediato e incondicional e a reconstrução imediata do Líbano e Palestina, país cuja população vive sob ocupação militar israelense e sob constantes ataques.

Além disso, as manifestações visam chamar a atenção das autoridades nacionais para a tragédia na região e pressioná-las a tomar atitudes concretas contra as agressões e em favor da paz. Com esse intuito, o comitê exige que o Governo brasileiro: oponha-se publicamente ao massacre do povo palestino e libanês, o que inclusive causou a morte de brasileiros e seus familiares; não firme o Tratado de Livre Comércio entre Mercosul e Israel (clique aqui para assinar a petição pela não-assinatura); retire imediatamente o Embaixador do Brasil em Israel, sob forma de protesto. O comitê também iniciará uma campanha de ajuda humanitária para as vítimas dos ataques de Israel.