O primeiro desafio para os que defendem a causa do socialismo no país é ajudar a unificar as lutas. A proposta de unificação das lutas da CSP-Conlutas é organizar uma jornada em uma semana de agosto (entre os dias17 a 24), que será coroada com uma manifestação em Brasília no dia 24. Pode ser a primeira grande mobilização nacional contra o governo Dilma.
Por outro lado, é preciso politizar essas lutas, e transformar essa insatisfação espalhada em consciência dos trabalhadores contra o governo federal. É preciso explicar pacientemente aos trabalhadores que a política econômica de Dilma favorece os banqueiros e as multinacionais.
A economia está crescendo, mas a serviço de quem? O governo quer combater a inflação aumentando os juros e reduzindo os salários. Assim, favorece mais uma vez os lucros dos banqueiros e da grande burguesia. Nós queremos combater a inflação defendendo os salários dos trabalhadores.
Defendemos um plano contra a inflação que inclui aumentos salariais para os trabalhadores e a adoção de um gatilho (reajuste salarial automático). Junto com isso, exigimos a redução e o congelamento dos preços, tarifas e aluguéis.
Além disso, queremos a estatização dos bancos para reduzir fortemente a taxa dos juros para 8% ao ano (a mesma paga pelas grandes empresas ao BNDES).
Isso inclui o fim do pagamento das dívidas para destinar esse dinheiro aos serviços públicos (educação, saúde e transporte). Neste ano, metade do orçamento federal será destinado a pagar as parcelas e juros da dívida aos banqueiros, enquanto os salários do funcionalismo estão congelados, e a educação e a saúde pública caem aos pedaços.
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