O PSTU se orgulha de apresentar várias candidatas mulheres às prefeituras e Câmaras de Vereadores. Nossa campanha está a serviço da luta pela emancipação da mulher contra a exploração capitalista
Pelo direito ao trabalho
Na maioria dos países as mulheres já são metade da classe trabalhadora. Porém estão nos serviços mais precarizados, sem carteira assinada e sem direitos como férias e 13º salário. No Brasil, de todas as pessoas que recebem o salário mínimo, 53% são mulheres. Sua hora de trabalho, no entanto, custa em média 14,3% a menos do que aquela paga a um homem.
Igualdade salarial entre homens e mulheres
Aplicação imediata da Lei 2513/07 que amplia a licença-maternidade para seis meses para todas as trabalhadoras
Redução da jornada de trabalho no primeiro ano de vida dos filhos
Licença remunerada para cuidar de filhos doentes
Benefício de meio salário mínimo do Dieese por filho
Estabilidade para as mulheres portadoras de LER/DORT, com tratamento
Punição dos responsáveis por assédio moral e sexual, por dispensa de mulheres que engravidam e por revistas íntimas
Creches de boa qualidade nos locais de trabalho, moradia e estudo
Criação de mecanismos para substituição das tarefas domésticas, como lavanderias e restaurantes públicos.
Saúde da mulher, direitos sexuais e reprodutivos
As mulheres, ao longo da história, têm sido vistas como destinadas a serem mães, como se este fosse o destino obrigatório delas. Ao mesmo tempo, não são oferecidas as condições adequadas para a maternidade ou para decidir se querem realmente ter filhos.
Políticas de saúde pública com atendimento digno e integral às necessidades da mulher em todas as fases de sua vida e não apenas na fase reprodutiva, que dêem conta de sua diversidade (negra, jovem, lésbica, idosa, portadora de necessidades especiais)
Toda mulher que optar por ter filhos deve ter o direito à saúde pública de boa qualidade para ela e seu filho após o nascimento
Educação sexual para decidir sobre seu corpo
Acesso a contraceptivos gratuitos como DIU, pílula anticoncepcional, pílula do dia seguinte, camisinha feminina e masculina etc.
Atendimento ao aborto legal (em casos de estupro ou risco de vida da mãe) em todos os hospitais, sem necessidade de apresentação do boletim de ocorrência nos casos de estupro
Que as prefeituras estejam junto aos movimentos de mulheres, sindicais e populares, lutando pela descriminalização e legalização plena do aborto no país
Direito à vida e à liberdade sem violência. A violência sofrida pelas mulheres faz com que a cada quatro minutos uma mulher seja agredida. O estupro, a agressão física e psicológica, a tortura e a morte acontecem, em sua maior parte, no interior dos lares. Em briga de marido e mulher se mete a colher!
Denúncia e punição dos agressores de mulheres
Para defender os interesses das mulheres pobres, criação de uma polícia civil unificada com estrutura interna e democrática, com eleição dos superiores e direito à sindicalização e realização de greves em defesa de suas reivindicações
Grupos comunitários de autodefesa encarregados de controlar e trabalhar conjuntamente com policiais nos bairros, subordinados aos conselhos populares de segurança, formados por associações de bairros, sindicatos, organizações populares e de mulheres. Todos e todas devem receber treinamento militar, de combate a incêndio, enfermagem e estarem preparados para intervir nas agressões sofridas pelas mulheres dentro dos lares
Imediata construção de casas-abrigo, com orientação e formação profissional e infra-estrutura necessária para abrigar e assistir mulheres e filhos em situação de violência
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