A FUP demorou a chamar a resistência`AtoNo dia 12 ocorreu um ato nacional contra o leilão das nossas reservas de petróleo. A manifestação reuniu cerca de duas mil pessoas em frente à Agência Nacional de Petróleo (ANP), no centro do Rio de Janeiro. Petroleiros de vários sindicatos estiveram presentes, muitos vindos em caravanas de outros estados. Também participaram do ato várias entidades e movimentos sociais, como o MST, além de partidos. A Conlutas e o PSTU participaram ativamente da manifestação.

Quando fechávamos esta edição, uma manifestação no Rio de Janeiro, local onde vai ser realizado o leilão, estava marcada para tentar impedir a entrega de nosso petróleo. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e diversos sindicatos petroleiros também estavam preparando uma greve de 48 horas contra o leilão.

É preciso continuar a luta contra o entreguismo de Lula e exigir a suspensão de todas as medidas que visam doar nosso petróleo para as multinacionais. Uma ampla campanha deve envolver o conjunto dos trabalhadores e da juventude do país, exigindo o restabelecimento do monopólio estatal da exploração do petróleo e o fim da Agência Nacional de Petróleo.

É preciso também dizer quem realmente está entregando o petróleo do país ao imperialismo. A FUP tem dito na sua campanha contra a sexta rodada, que o responsável pelo entreguismo é a ANP, omitindo a responsabilidade do governo Lula. Na verdade, o leilão será realizado justamente porque a ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef recomendou sua realização à ANP. A FUP não ataca o governo porque é governista. Isso fez com que a FUP demorasse a chamar a resistência dos trabalhadores contra a sexta rodada.

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