Na Bahia, os professores da Rede Estadual de Ensino estão em greve desde o dia 7 de julho, reivindicando, entre outros pontos, as perdas salariais que já chegam a 45,78%. Os trabalhadores em Educação sofrem as agruras geradas pela política econômica neoliberal, orientada pelo FMI e Banco Mundial, adotada pelo títere governo Lula e o séqüito desta política econômica nos estados e municípios.

Em nome da Lei de Responsabilidade Fiscal, estes governos neoliberais atacam frontalmente os trabalhadores e preconizam cinicamente a opção pelo pagamento dos acordos com a burguesia financeira em detrimento dos servidores públicos. Como forma de represália à greve, o governo da Bahia (Paulo Souto – PFL), em julho, descontou nos contracheques dos professores os dias que estavam em greve.

Exigimos da APLB (Sindicato da Rede Estadual de Educação), dirigida pelo PCdoB, que não engabele a categoria com acordos salariais rebaixados que desmoralizam a classe.
Com a passagem da CUT para o campo governista (braço do governo Lula) é imprescindível que os trabalhadores fortaleçam a Coordenação Nacional de Lutas – CONLUTAS, que vem assumindo o compromisso histórico de defesa intransigente da classe trabalhadora, despontando como nova alternativa de luta, reunindo todos os autênticos lutadores classistas deste país.