Trabalhadores da construção civil voltam às ruas de Belém em passeatas com até cinco mil manifestantes e enfrentam governistasOs trabalhadores da construção civil de Belém dão uma mostra de sua força, realizando passeatas com até cinco mil pessoas. A campanha salarial da categoria exige 20% de reposição, mas a patronal não arreda o pé dos 6,33%.

Numa assembléia massiva realizada em frente à Delegacia Regional do Trabalho (DRT), instituição dirigida pelo PCdoB, o presidente licenciado do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e candidato a prefeito pelo PSTU, Atenágoras Lopes, propôs que a CUT não fizesse parte da mesa de negociação, por estar totalmente atrelada ao governo Lula e contra os trabalhadores. Logo depois, o representante do PCdoB teve igual tempo para defender a CUT. No entanto, 95% dos presentes ergueram os braços rechaçando a participação dessa Central.

O representante da CUT recolheu o carro de som como represália, mas os companheiros conseguiram encontrar outro carro. Logo em seguida, uma passeata percorreu todo o Centro de Belém, se dirigindo a uma Delegacia de Polícia para soltar um dos dirigentes sindicais da greve e militante do PSTU, Cleber Rabelo.

Neste momento a greve segue forte e prepara-se para a radicalização, com a derrubadas dos “tapumes”, proteção de madeira em volta das obras, pois os patrões
ignoram o movimento e pressionam os trabalhadores a retornarem ao serviço.

Todo apoio financeiro e político é importante nesse momento.

Entre em contato com o sindicato pelo fone: (91) 246-7841.
Post author Elton Corrêa, de Belém (PA)
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