“Não dá pra esconder, esta reforma é de Lula e do PT”. Este grito ecoou em todos os encontros estaduais nas últimas semanas. No Rio de Janeiro, por exemplo, diante das vacilações do P-SOL e da esquerda petista, estudantes, assim como acorreu em outros estados, deixaram claro que só é possível derrotar a reforma lutando contra o governo que a implementa.

Já os encontros do Ceará e de Goiás aprovaram resoluções condenando o apoio da UNE à reforma do governo, declarando: “A UNE não fala em nosso nome”.

Em todos os encontros, houve plenárias de organização do plebiscito realizadas pela Conlute. Empolgados, os estudantes saíam das reuniões carregando materiais para realizar a consulta gritando: “Contra a reforma, eu quero ver, o Plebiscito Nacional acontecer”.

Plebiscito já começou

Devido ao feriado, o plebiscito começou mais cedo em vários lugares do país. No Rio, a votação já está acontecendo na UFRJ e na Universidade Fluminense (UFF). Segundo Desireé Azevedo, do movimento ‘UFF Levantou Poeira’, “a receptividade vem sendo muito boa, muita gente vem conversar, pede para ajudar e assina a lista para participar da marcha”.

No Pará, já houve votação na semana passada. Mesmo no feriado de Finados, os estudantes recolheram votos com o slogan “Não deixe a universidade pública morrer”. No país todo, as votações continuam na quarta-feira e devem se estender até o dia 10.

Próximos encontros:

6 e 7 – S. Catarina e Espírito Santo
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