No dia 24 de fevereiro ocorreu a eleição para a nova diretoria do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte. Concorreram duas chapas: a Chapa 1 Independência e Luta / Conlutas, que obteve 1965 votos, e a chapa 2 da CUT, que obteve 409 votos.

A chapa da CUT já sabia que iria sofrer uma grande derrota, pois tinha feito uma pesquisa no dia anterior da eleição. A partir disso seus representantes fizeram de tudo para fraudar a eleição. Chegaram ao ponto de, um dia antes da votação, tentar impedir que os carros do sindicato levassem as urnas para o interior.

Já no dia da eleição, em um determiando momento, seus mesários ameaçaram se retirar das mesas coletoras; em seguida tentaram pegar a listagem de sócio, atitude deixou os bancários indignados.

Em frente ao sindicato, os militantes da CUT tentaram agredir fisicamente algumas companheiras lembrando os métodos de agressão dos pelegos da década de 80.
Mas a comissão eleitoral do sindicato não se intimidou e fez valer a vontade da categoria. Assim, garantiu a votação nas 20 urnas espalhadas na capital (Natal) e as 10 urnas no interior.

Apuração: CUT se retira para não legitimar vitória da Conlutas
A comissão eleitoral garantiu democracia entre as chapas que indicaram seus escrutinadores. Em um dado momento, quando as mesas estavam todas prontas, os escrutinadores da CUT se retiraram e tentaram invadir a quadra onde estavam as urnas. Foram contidos com apoio da comissão eleitoral. Ao final, o advogado da CUT entregou uma carta feita a punho que foi recebida pela comissão eleitoral.

Enquanto os militantes da CUT saiam da quadra, os militantes da Conlutas gritavam a palavra de ordem “Ah, ah, ah, Conlutas é radical, não é capacho do governo federal”.

Diante da recusa da CUT em contar os votos, a comissão eleitoral indicou novos escrutinadores e garantiu a apuração. Essa atitude de querer abafar a vontade da categoria por meio da força não será aceita pela Coordenação de Lutas (Conlutas).