Manifestante entrega panfleto informativo sobre a violência contra a mulher
Roberta Lessa / Sindeess

Sob chuva fina e intermitente, a Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) realizou Ato no Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, última sexta-feira, dia 25 de novembro, na Praça 7, Centro de Belo Horizonte.

Mulheres representantes de sindicatos, movimentos, entidades de defesa da mulher e do PSTU fizeram falações dirigidas aos manifestantes e aos populares, denunciando a violência contra a mulher. Foram lembradas as vítimas da violência doméstica e de assédio moral e sexual, mas também a violência contida nos salários baixos, nas faltas de políticas públicas que dêem condições para as mulheres trabalharem (tal como a ausência de creches) e a violência pela negligência do Estado em relação aos casos em que o aborto se faz necessário.

Por isso, a manifestante e diretora da Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais, Antônia de Jesus Lopes, afirmou que “não adianta trocar de governo, pois os todos os governos continuam implementando todo tipo de violência contra os trabalhadores e, em especial, contra a mulher.” Vanessa Portugal, militante do PSTU, exemplificou tais governos, citando os governos federal (Lula), estadual (Aécio Neves) e o de Belo Horizonte (Pimentel).

`FotoA solução apontada para a superação desse estado de violência não foi a esperança nos atuais governos ou apenas a união das mulheres, mas a união de forças das mulheres trabalhadoras e dos homens trabalhadores, lutando juntos contra toda forma de exploração e violência. Após as falações dos representantes das entidades, intercaladas com a animação de uma bandinha, uma forte chuva deu encerramento ao Ato.

O ato foi organizado pelas seguintes entidades: Conlutas, Conlute, DCE-UFMG, Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais, Sindifisco, SINDEESS, SINDBEL, SINJUS, Sindicato dos Gráficos de Minas Gerais, SIND-UTE (Rede Municipal), Associação Lésbica de Minas e MTL.

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