Em agosto, empresas nacionais e estrangeiras de distribuição e transporte entraram na Justiça contra o monopólio postal dos Correios. Trata-se de mais uma ação de rapina do imperialismo e das multinacionais do setor e empresas brasileiras que, como sócias menores das multinacionais, servem de testa-de-ferro das empresas que monopolizam o setor no mundo.

O imperialismo está de olho em um setor que movimenta US$ 200 bilhões no mundo todo, com um crescimento estimado em 5%. Cerca de 95% desse serviço no planeta é estatal. No Brasil, o mercado postal lucra mais de R$ 8 bilhões, e alcança 86% da população em 40 milhões de domicílios com presença em todos os municípios do país.
A mobilização dos trabalhadores impediu até agora a quebra do monopólio postal e a privatização dos Correios. Lula, quando candidato, comprometeu-se a defender o monopólio. No entanto, seu governo continua aplicando as mesmas políticas neoliberais. As terceirizações e concessões ampliaram-se e a direção da empresa incorporou mais de 200 ex-dirigentes da CUT.

No dia 17 de novembro, o Supremo Tribunal Federal vai retomar a votação sobre a quebra do monopólio. A Conlutas, por meio do Movimento Nacional de Oposição à CUT e à direção da Fentect (Federação Nacional dos Correios), luta contra o fim dos Correios estatal.

Nesse sentido, a Coordenação Nacional de Lutas convoca todas as entidades e ativistas de luta para as mobilizações contra a quebra do monopólio postal e a encaminharem moção ao presidente do STF, Ministro Nelson Jobim, exigindo que o tribunal mantenha o monopólio estatal do setor postal no Brasil.

Correspondências para
Ministro Nelson Jobim
Secretaria Geral da Presidência Leda Marlene Bandeira
([email protected])
Telefone: 3217-4360 /
3217-4341 / 3217-4344
Endereço: Praça dos 3 Poderes, Brasília – DF – 70175-900
Cópias para a CONLUTAS
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Post author Ezequiel Filho, de São Paulo (SP)
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