Enormes parcelas dos trabalhadores começam a romper com o governo e estão repudiando todos os políticos. A decepção e o fim das ilusões com o PT, porém, geram um sentimento de ceticismo. Mas também é verdade que muitos ativistas da vanguarda e parcelas amplas das massas começam a procurar novas opções de luta, buscando uma saída nesse mar de dúvidas e confusão.

Nesse momento, os esforços devem se dirigir a romper com o ceticismo buscando converter a indignação em luta, a paralisia em ação. O desgaste do governo do PT vai respingar na CUT, UNE e MST que passaram a defender o governo contra as denúncias de corrupção. Setores importantes de massa passaram a ver o indisfarçável caráter governista destas entidades e poderão entrar em choque com elas.

No dia 17 de agosto, em Brasília, haverá uma grande marcha, convocada pela Conlutas, que aponta para a construção de uma alternativa de lutas vinculada aos interesses da classe trabalhadora. Essa marcha vai unificar a luta contra a corrupção com combate contra as reformas neoliberais e reivindicações salariais.
Vamos às ruas, construir uma alternativa dos trabalhadores para a crise!

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