Atividade da revista Marxismo Vivo ocorre às 14h, no ginásio Camisa 10

  • James Petras
    O sociólogo norte-americano não é só um intelectual de esquerda. Apesar de estar no coração do imperialismo, é internacionalista, e apóia movimentos sociais de todo mundo, sobretudo da América Latina.
    Professor da Universidade de Binghanton, em Nova York, nos EUA, publicou vários livros, entre eles ‘O Brasil e a Alca’ e ‘Capitalismo versus socialismo: o grande debate revisitado’. Petras está lançando no FSM sua última obra, ‘Brasil e Lula, ano zero’.

  • Fidel Neto
    Frente ao golpe militar, patrocinado pelos EUA, surgiu em El Salvador a frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), uma guerrilha armada que chegou a controlar dois quintos do país. Fidel foi um dos principais dirigentes da guerrilha que enfrentou mais de duzentos mil soldados (somando o exército e os paramilitares).
    Ao fim da guerra civil, com oitenta mil mortos, a FMLN tornou-se um partido reformista, adaptou-se à democracia burguesa e hoje tem maioria no parlamento. Fidel Neto, devido a esta capitulação da Frente, a abandonou e ajudou a fundar uma organização política: Tendência Revolucionária.

  • Jorge Zabalsa
    Zabalsa integrou, no Uruguai, o Movimento Nacional Tupamaros (MNT), uma das principais guerrilhas urbanas, conhecida internacionalmente. Nos anos 70 Zabalsa acabou preso. Quinze anos de cárcere, sendo onze incomunicável.
    Em 1990, a MNT transforma-se em um partido reformista, a Frente Ampla (FA). Zabalsa foi parlamentar e presidente da Câmara pela FA. No entanto, diferentemente dos outros membros da Frente Ampla, ele é um dos poucos Tupamaros que não se corrompeu.

  • Valério Arcary
    Professor do Cefet-SP e membro da Direção Nacional do PSTU, Valério começou sua atuação política como estudante em Portugal, onde viveu e participou da revolução dos Cravos, em 1976 e 1977. Em 1979 voltou ao Brasil e participou da reconstrução da UNE. Militando com a Convergência Socialista (CS), um ano depois, participou da fundação de PT. Foi membro da primeira executiva da CUT São Paulo e foi do Diretório Nacional do PT por vários anos. Em 1992, com a CS, foi expulso do Partido dos Trabalhadores e fundou do PSTU, hoje é um dos seus dirigentes nacionais. Os seus trinta anos de militância foram sob a bandeira da 4ª internacional.