Capa da edição

Edição 14 da revista téorica traz artigos de polêmica sobre Cuba e Che Guevara. Veja abaixo a apresentação e o sumário da ediçãoAPRESENTAÇÃO
Na revista Marxismo Vivo 2, de 2000, fizemos um convite às diversas correntes do marxismo revolucionário para participar de um debate sobre a questão do papel de Israel no Oriente Médio e, nessa mesma revista, fizemos uma pergunta: “é possível a paz no Oriente Médio enquanto existir o estado de Israel?”

Infelizmente, nesse momento, ninguém respondeu nossa pergunta, mas hoje as massas libanesas o fizeram de forma contundente. Para garantir a paz na região se viram obrigadas a enfrentar militarmente o poderoso exército sionista, financiado e armado pelos EUA e, o que é mais importante, o derrotaram, política e militarmente.
Dessa forma, a luta pela destruição do estado de Israel se coloca agora em um novo nível. O balanço dessa nova realidade só se pode entender no marco da situação revolucionária mundial que nos coloca, de forma candente, a necessidade de dar passos sólidos em direção à construção das direções revolucionárias da classe operária em âmbito nacional e internacional.

Tentando responder a essa necessidade, esta nova edição de Marxismo Vivo, além de analisar a derrota de Israel e suas conseqüencias, aborda, a partir de dois ângulos diferentes, a questão da construção da direção revolucionária. Por um lado, analisando as razões que levaram a direção castrista, que em seu momento dirigiu uma revolução, a estar, neste momento, dirigindo a restauração do capitalismo em Cuba e, por outro, analisando o nascimento e desenvolvimento de uma nova alternativa de direção para a poderosa classe operária brasileira, a Conlutas.

Este importante debate sobre a construção da direção revolucionária, como não podia deixar de ser, é polêmico e uma parte dessa polêmica se expressa nas páginas de nossa revista. Como o leitor poderá ver, nos artigos de Martín Hernández e Jerônimo Castro se expressam dois balanços diferentes sobre o castrismo e, mais especificamente, sobre o papel de Che Guevara. Este debate é fundamental e nos alegra que se desenvolva em nossa revista; sem um balanço claro que explique o naufrágio do que foi, em seu momento, a esperança de uma alternativa de direção revolucionária em âmbito internacional é impossível construir a nova.

SUMÁRIO

  • Ano 2006
    Cuba: o que virá depois de Fidel?
    Martín Hernández

    Castrismo: da expropriação à restauração
    Martín Hernández

    O guevarismo e a Revolução Permanente
    Jerônimo Castro

    A derrota de Israel no Líbano provoca uma mudança qualitativa no Oriente Médio
    Alejandro Iturbe e Josef Weil

    O que é o Estado de Israel e por que deve ser destruído?
    Alejandro Iturbe e Josef Weil

    Palestina laica, democrática e não-racista. Bandeira democrática que pode abrir caminho para a revolução operária
    Nahuel Moreno

    Colômbia: autoritarismo e corrupção
    Alejandro Pereira

  • Dossiê
    Conlutas: expressão do processo de reorganização dos trabalhadores
    Paulo Aguena

    Balanço e resoluções do Conat
    Paulo Aguena

    Polêmica sobre a construção da Conlutas: o problema da unidade
    Paulo Aguena

    Concepções doutrinárias, táticas ultimatistas e políticas sectárias. As três tentações do ultra-esquerdismo
    Valério Arcary

  • Pontos de vista
    Economia: paralisia global
    Gabriel Massa

    A teoria do valor e as ondas largas
    Gabriel Massa

  • Clássicos do marxismo
    A atitude do partido operário diante da religião
    V. I. Lenin

  • Livros
    Guerra Civil Espanhola. Uma revolução silenciada
    Felipe Alegría

    PEDIDOS
    http://www.editorasundermann.com.br
    [email protected]

  • Clique aqui para assinar a revista Marxismo Vivo