Nascido em 4 agosto de 1929 no Cairo, Arafat, aos 17 anos, reúne-se a grupos armados palestinos, que lutavam contra a criação de um Estado judeu na Palestina. Arafat participa dos combates de 1947 e 1948, e depois na guerra que se seguiu à criação de Israel.

Em 1959, funda o movimento Fatah para lutar contra Israel.

Em fevereiro de 1969, Arafat é eleito presidente do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Em 1974, Arafat discursa armado no plenário da Assembléia Geral das Nações Unidas. Nesse ano, a Liga Árabe reconhece a OLP, como “a única representante legítima do povo palestino“.

No fim dos anos 1970, envolve-se na guerra do Líbano, país ocupado por Israel, mas, em agosto de 1982, Arafat e várias centenas de guerrilheiros abandonam Beirute (capital libanesa), quando esta se encontra cercada pelo exército israelense.

Exilado na Tunísia, o exército israelense resolve bombardear o QG da central palestina, causando mais de 60 mortos. Arafat e seus colaboradores conseguem salvar-se. Escapa novamente em 1992, quando o avião em que viaja cai no deserto da Líbia. Três pessoas morrem no desastre, mas Arafat sai apenas com pequenos ferimentos.

Em 1987, inicia a primeira Intifada palestina. A capitulação começa em 1989, quando Arafat assina, juntamente com o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin, um acordo que daria autonomia gradual aos palestinos da Cisjordânia e da faixa de Gaza.

Em 1993, assina os acordos de Oslo, abandonando as exigências pelo fim do Estado de Israel que, agora, poderia “coexistir” com um “Estado” palestino. Em 1996, é eleito presidente da Autoridade Nacional Palestina.
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