Petroleiros aprovam nova federação

O dia 30 de maio será lembrado por toda a categoria petroleira como um dos momentos de maior importância da reorganização do movimento petroleiro. Após três dias de intensos debates, foi criada na tarde deste domingo – durante o IV Congresso da Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) – a Federação Nacional dos Petroleiros.

O cenário não poderia ser melhor. O auditório do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), berço histórico de lutas escritas com suor e sangue. Foi aqui, há exatos quinze anos, que centenas de companheiros decidiram pela continuidade da maior greve dos funcionários do Sistema Petrobrás, em 1995.

No domingo, dia 30, a atmosfera também era de luta, mas principalmente de esperança. Petroleiros de todo Brasil reuniram esforços para consolidar o passo dado em 2006, quando criaram a Frente Nacional dos Petroleiros. Representando os seis sindicatos, oposições e entidades irmãs – delegados, observadores e sociedade civil foram protagonistas deste importante capítulo da história da categoria: a construção de uma nova ferramenta de luta.

Além de ter como pilar de sua atuação a independência de classe, a nova Federação surge com a tarefa de combater a burocratização que degenerou entidades sindicais que outrora eram o reflexo da vontade dos trabalhadores, mas que hoje estão a serviço dos governos e patrões.