A marcha das mulheres reuniu cerca de 15 mil pessoas, que se concentraram no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Destoando da maioria das organizações governistas, a coluna da Conlutas e da Conlute reuniu cerca de 1.500 pessoas. Delegações de Bauru e de São José dos Campos inclusive lutadoras da ocupação do Pinheirinho entre outras cidades, estiveram presentes, com faixas contra as reformas Sindical, Trabalhista e Universitária. Bandeiras e cartazes exigiam também a retirada das tropas do Haiti e o fim da ocupação no Iraque.
O 8 de março foi marcado com uma atividade na Cinelândia. Abandonando a tradicional passeata na Avenida Rio Branco, o tom do ato foi festivo e despolitizado, e a maior expressão disso foi o eixo escolhido pelos setores que organizaram o ato contra todo tipo de violência, queremos paz. Nenhum direito a menos, queremos mais.
As mulheres da Conlutas e da Conlute participaram com um perfil próprio, de denúncia das reformas de Lula e do FMI. Em sua barraca, um manifesto contra a reforma, adesivos e faixas. Elas discursaram e cantaram palavras de ordem, dando o tom antigovernista ao ato.
O ato chamado pela Conlutas reuniu diversos ativistas para protestar contra as reformas. Um dos pontos quentes da manifestação foi um ato realizado em frente à Agência Central dos Correios, onde as mulheres participaram de uma campanha para convencer os trabalhadores a votarem pela desfiliação de seu sindicato da CUT.
Houve dois atos distintos em Natal. Um deles, marcadamente governista, reuniu o PT, o MST e até o P-SOL. O outro, da Conlutas e da Conlute, foi uma caminhada pelo Centro que reuniu em torno de 120 pessoas, contra as reformas neoliberais de Lula e contra a ocupação dos EUA no Iraque.
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