De 5 a 8 de junho ocorreu a Conferência Nacional dos Bancários. A expressiva presença de 1.200 delegados não impediu que ela fosse marcada pela burocratização.

Houve pouco debate político em plenário e não foram organizados grupos de discussão. Ainda assim, resoluções importantes foram aprovadas, como a da realização de um encontro nacional aberto, em agosto, para a deflagração da greve unificada em setembro. O índice comum reivindicado é de 25%, que corresponde às perdas salariais nos bancos privados desde 1994. Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal apresentarão suas reivindicações diretamente.

A Articulação Sindical pretendia aprovar um índice mais baixo; mas acabou cedendo. Porém, não perdeu de vista a estratégia de não reivindicar as perdas salariais, que atingem 100% nos bancos federais, não questionando, assim, a política econômica.
Post author Sebastião Carlos “Cacau”, da Confederação Nacional dos Bancários
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