É com muita tristeza e dor que informamos que o companheiro Rodrigo Pimentel faleceu. O corpo do companheiro foi encontrado em um hotel por volta das 11h do dia 26 de dezembro de 2009, em Passo Fundo (RS). A julgar pelas evidências, o companheiro suicidou-se.

Rodrigo foi um quadro político de Passo Fundo, onde militou durante anos. Ingressou no Partido ainda no movimento secundarista, quando então cumpriu um destacado papel como dirigente do movimento. Foi candidato a prefeito de Passo Fundo em 2008; foi dirigente do movimento estudantil, depois dos professores, foi também jornalista do sindicato dos Comerciários.

Sentia-se orgulhoso por ter saído da cidade de onde já teve “o maior número de trotskistas por metro quadrado”, como costumava brincar. Passo Fundo sempre era citado nas conversas do companheiro.

Rodrigo mudou-se para a região do Vale do Paraíba em 2009, transferindo toda sua capacidade, inteligência e iniciativa a serviço da construção de uma direção revolucionária. Estava militando em Jacareí, onde compunha o quadro de direção daquela cidade. O companheiro trabalhava como jornalista na imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e dizia-se mais feliz que nunca por estar numa “região que era uma referência para ele e o Partido. desde que começou a militar”.

Para os que conheceram Rodrigo, sabem de sua dedicação, sua paixão pela militância, sua lealdade com os companheiros e seu amor pela família e especialmente por seu filho, com quem ansiava viver junto.

Rodrigo, o “Gaúcho”, como foi carinhosamente apelidado em São José dos Campos, irá seguramente deixar muita saudade. Foi um combatente do socialismo, a serviço do qual colocou toda sua vida e energia. Demonstrou ardente alegria em militar e em seus últimos dias em Jacareí não demonstrou senão imensa felicidade por estar começando a “arrumar sua casa”.

O motivo de seu suicídio ainda é desconhecido e inacreditável para a maioria de seus companheiros, que ainda guardam em suas lembranças a imagem viva de um homem ativo, alegre, falante e de uma têmpera forjada com nossas melhores tradições revolucionárias.

Companheiro Rodrigo, presente!

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