Barack Hussein Obama é o novo presidente dos Estados Unidos. Não há dúvida de que a eleição do primeiro negro à presidência da mais poderosa nação do mundo tem enorme impacto na consciência de milhões de pessoas. A eleição de um presidente negro era algo impensável há alguns anos.

Milhões saíram às ruas para festejar, sobretudo jovens, mulheres, trabalhadores e a população negra, fartos de George W. Bush. Todos vêem no primeiro presidente negro da história dos EUA a possibilidade de resgatar a esperança.

A eleição de Obama foi comemorada não só nos EUA, mas em todo o mundo. Da Palestina ao Japão, da Inglaterra à África do Sul, milhões de explorados comemoraram a saída de Bush e demonstraram sua simpatia ao novo presidente, esperando que as coisas mudem.

Mas festejaram também os grandes capitalistas e seus representantes. A burguesia norte-americana comemorou porque conseguiu realizar com sucesso a troca do desgastado e desprestigiado governo Bush. Até os supostos governos de esquerda da América Latina, como o de Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e Lula (Brasil) festejaram o triunfo de Obama.

Mas qual é o significado da vitória de Obama? Por que explorados e exploradores comemoraram sua vitória? Sua eleição representa alguma mudança na dominação imperialista? Seria apenas a escolha de um novo rosto para enfrentar dificuldades do imperialismo norte-americano no mundo e em seu próprio país?

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