Na manhã desta quinta-feira (4), iniciou na UNICAMP, no estado de São Paulo, o 3º Congresso da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL) com a mesa de abertura contando com as saudações internacionais, saudação do Congresso da CSP-Conlutas (o qual também se inicia hoje em Sumaré) além dos principais DCE’s do Brasil. Já passaram de 1500 delegados credenciados para participarem do nosso encontro e o clima de apoio à greve na educação já toma conta do Congresso.
 
A mesa de abertura contou com falas iniciais dos principais DCE’s do Brasil. A ANEL fez a opção de escolher apenas representantes mulheres para falar por essas entidades. Helena, do DCE da UFRJ, fez referência à greve estudantil e à luta contra os cortes de verbas do Governo Dilma.  Izabella Lourença, da UFMG, parabenizou a presença dos negros no Congresso e da importância da nossa entidade na luta por cotas raciais e por políticas de acesso e permanência nas universidades. Marcela Carbone, do DCE da USP, reafirmou a importância da unidade entre estudantes, professores e funcionários para organizar uma greve geral contra os cortes na educação. Poliana Belo (Poli), do DCE da UFAL, citou a importância da independência financeira da entidade e da vitória que é garantir a presença de todas as delegações no Congresso.
 
As saudações internacionais foram contagiadas pela luta da juventude nas ruas por educação e mais direitos, dando destaque para a fala da Camila, representante da FECH, entidade estudantil que está em mobilização em defesa da educação pública e contra os escândalos de corrupção do Governo Bachelet. Foram feitas saudações de representantes também da Catalunha, Portugal, Tunísia, Argentina e Costa Rica.
 
 
O Congresso da Anel acontecerá simultaneamente ao Congresso da CSP-Conlutas, entidade sindical a qual a Anel é filiada. Desde esse primeiro momento, firma-se como compromisso da nossa entidade a unidade com os trabalhadores para a luta contra a política de ajuste fiscal do Governo Dilma. A fala do companheiro Mancha, metalúrgico de São José dos Campos, citou a luta dos professores em todo o país e reforçou a necessidade da unidade na luta para conseguirmos vitórias. Ao final, foi encaminhado uma delegação da ANEL para participar do Congresso da CSP-Conlutas.
 
A plenária foi encerrada com as saudações das organizações de juventude ao espaço: Juntos (na condição de observador), Nova Práxis, UJC, POR, Juventude às Ruas, Território Livre e PSTU. Por fim, o Andes (Sindicato Nacional de Docentes de Ensino Superior) parabenizou a realização do Congresso.
 
É possível fazer luta no movimento estudantil com independência política e financeira. O congresso da ANEL se coloca a serviço das mobilizações em curso e utilizará todos os espaços para fortalecer a greve na educação e a luta de juventude e dos trabalhadores por mais direitos.